segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Palavra de Deus em linguagem humana


Palavra de Deus em Linguagem Humana
"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
2 Pedro 1:21

A Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira diz:

“A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo.3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus.4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.”

 A Bíblia é Palavra de Deus em Linguagem Humana? Só Cultura? Mas e a Revelação? 
Tudo é cultura? Se olharmos apenas para a "linguagem", sim toda a Bíblia é cultura. Mas, o que dizer da Revelação? Onde está a Palavra de Deus expressa na linguagem humana? Seria a mensagem? Ou não existe revelação? Essa discussão demonstra, dentre outras coisas, que ninguém pode manipular, aferir ou controlar a Palavra do Deus (LOGOS TOU TEOU), sejam críticos, religiosos, ou homens de fé.

Critérios de interpretação, modelos explicativos ou sistemas teológicos tentam a milênios interpretar a Palavra de Deus. O problema é que todo esquema proposto pelo homem para ler a “Revelação” limita-se ao olhar humano. Mas, não seria esta a proposta de Deus ao se “re-velar”? Podemos pensar a Bíblia, justamente, a partir desse conceito de “re-velar” (velar novamente). Nesse sentido, para que pudéssemos apreender (compreender) o tamanho da Revelação de Deus, Ele “traduziu”, simplificando a Sua mensagem de maneira acessível ao homem. Portanto, qualquer modelo explicativo da Revelação de Deus, não pode ser visto como um “óculos espiritual” capaz de mostrar os verdadeiros segredos de Deus. Quero dizer com isso que qualquer interpretação da Bíblia é tão humana quanto a sua linguagem. Assim, os debates e a compreensão da linguagem humana (cultura) fazem parte da interpretação bíblica, porém não determinam a Revelação.

Agora, o que dizer da fé? Essa palavra tão pequena e de tão difícil conceituação está no centro da maneira como compreendemos a Bíblia. Por um lado, nossa fé tende a desconsiderar todo esforço humano para compreendermos a Bíblia, pois em uma análise crítica as Escrituras apresentariam discordâncias. Então abrimos mão da crítica e adotamos uma suposta espiritualidade na interpretação da revelação. Por outro lado, podemos abrir mão de toda a revelação por considerarmos que a Bíblia contem incoerências. E agora o que fazer? Manter uma leitura inocente, e supostamente espiritual, ou entregar-se à crítica, na busca pela “verdade”? Tanto faz, de um lado ou de outro voltamos para a cultura e a linguagem. Isto, no nível do debate teológico é produtivo, como construção de conhecimento, não no sentido de certo e errado, mas na perspectiva de perceber que tanto o modelo devocional como o crítico são apenas pontos de vista de um mesmo tema.

Portanto, a Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. Sendo que a linguagem possui várias perspectivas, porém a Palavra de Deus é única. A linguagem (cultura) ajuda a compreender a fé e a vontade de Deus, no entanto não podemos divinizar os modelos explicativos (devocional ou crítico), ou coloca-los no altar como intocáveis. Sendo assim, a fé Cristã em Deus é uma construção humana (cultura) inspirada por Deus e tem como referência a Revelação, principalmente no Novo Testamento. Assim, a fé na existência de um único Deus que se revelou para salvar o homem do pecado, restabelecendo o vínculo (Deus-homem) baseado no amor e na entrega, é um ato de fé que pode ser compreendida. Pois a aceitação dessa realidade é um reconhecimento de fé, no qual a Bíblia nos ajuda a responder a razão da esperança que há em nós (IPe.3:15). Então, a linguagem humana é necessária para compreendermos a Palavra de Deus que nos faz crer e crescer na fé, na esperança da vontade de Deus em nossas vidas. 

Pr. cezar uchôa júnior 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

OLHANDO BEM DE PERTO


Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.”.2 Coríntios 5:14

O que arde nos corações dos que um dia foram verdadeiramente constrangidos pelo amor do Senhor.

A Quem Possa Interessar

Enquanto servir a Jesus for compartilhar palavrinhas bonitas em redes sociais, manter uma aparência e não um coração temente a Deus;
Enquanto a noiva de Cristo disser que ama a mensagem da cruz, mas insistir em viver um romance macabro com as trevas;
Enquanto a igreja lutar com todas as forças para não quebrar dogmas e andar a passos lentos em direção as vidas sedentas;
Enquanto o nosso amor for baseado em impressões carnais, o nosso corpo espiritual adoecerá cada vez mais;
Enquanto causarmos ferimentos e mais ferimentos em nós mesmos, a luz não poderá ser vista em nós;
Enquanto a vaidade dos líderes estiver exposta em placas na frente dos templos, seremos um povo guiado por cegos;
Enquanto a palavra de Deus estiver em segundo plano, as diversas (di)visões nos levarão ao engano e afastamento do único caminho;
Enquanto o nosso medo de sermos ministrados diretamente pelo Espírito Santo for maior do que nosso comodismo de corrermos atrás de avivamentos emocionais e interpretações bíblicas equivocadas;
Enquanto defender o evangelho pregado por Jesus for considerado romper com os modelos religiosos;
Enquanto nossas estratégias mirabolantes forem fast food, deixando o povo cada vez mais inchado e menos saudável espiritualmente.

Viveremos a mediocridade dos ajuntamentos e cultuaremos ideais humanos. Trocaremos as palavras de vida eterna por valores e comportamentos temporais.

Enquanto contalibilizarmos nossos frutos, não os daremos com naturalidade;
Enquanto o amor for entendido como uma regra, não poderá fluir de nós como um rio;
Enquanto nos omitirmos diante das imposições do mundo,o Reino de Deus será em nós só um vislumbre e não uma realidade;
Enquanto perdemos tempo discutindo aplicações teóricas da Palavra, a prática será negligenciada;
Enquanto levantarmos barreiras que o próprio Cristo derrubou, seremos vistos como mais um grupo religioso e não nos religaremos de fato ao Senhor através do amor ao próximo;
Enquanto o ''eu e eu'' não morrer, o ''eu e Deus'' será apenas um discurso;
Enquanto formos apenas por enquanto, experimentaremos manifestações esporádicas da glória de Deus.

Se, decidirmos prosseguir em conhecer o Deus que professamos abrindo mão de tudo que não venha Dele, a relação se torna constante e equilibrada, íntima.

Evelyn Barboza

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

TRAZENDO O EVANGELHO DE VOLTA


Trazendo o Evangelho de volta


A simplicidade das Palavras de Jesus – “necessário é nascer de novo...da água e do Espírito João 4” – é de uma profundidade enorme. No entanto, hoje buscamos estratégias para tornar o evangelho mais aceitável, transformando a Boa Nova em um produto de propaganda. Por isso precisamos trazer o Evangelho de Jesus Cristo de volta. Não podemos usar a Palavra de Deus para confortar nossas vidas pecaminosas, mas precisamos confrontar nossas atitudes com o que Deus diz. Queremos encher nossos templos de pessoas, apresentar um programa “agradável”, “impactante” e “tremendo” com muita música e uma palavra que levante a nossa estima. Queridos, o Evangelho de Jesus Cristo não é um instrumento de autoajuda, pois Ele veio trazer a Salvação. Temos visto um grande número de mensagens que tem transformado Jesus em uma “coisinha” que falta em nossas vidas, como se fosse um acessório. Eu creio que Cristo não é algo que faz minha vida melhorar, Ele deve é toda minha vida.

A Bíblia nos ensina que aceitar a Jesus é muito mais que dizer umas palavras: “eu aceito” e levantar a mão. Receber a Cristo é experimentar o arrependimento e fé, ou seja, é ter a consciência dos nossos pecados e crer que Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar de todo o nosso pecado. Assim, podemos dizer que muitos em nossas Igrejas precisam vivenciar esta salvação que vai além de um rito evangélico.

A salvação é, portanto, a motivação verdadeira que todo crente tem em servir e entregar a sua vida ao Senhor como um sacrifício vivo e santo (Rm. 12:1). Nós não servimos a Deus para receber um aplauso, ou uma recompensa por trazer pessoas à Igreja, a nossa recompensa é ter Deus em nossas vidas, é sermos salvos. Muitas pessoas têm desenvolvido estratégias para “motivar outros a servirem a Deus” – uma posição na Igreja, um elogio do líder, um salário em dinheiro, uma possibilidade de liderança, etc – mas todas estes estímulos motivacionais se tornam um engodo, um nada. Por isso, precisamos nos perguntar sempre: qual é a nossa motivação em servir ao Senhor?

Cezar Uchôa Júnior

terça-feira, 11 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

MISSÕES NACIONAIS 2012

Estaremos dando início à Campanha de Missões Nacionais neste domingo. Já temos orado pela nossa nação e pelos missionários que se colocaram a disposição do Senhor para fazer esta obra. Agora precisamos colocar diante de Deus nossas vidas para mantermos o projeto missionário no Brasil. Faça parte "seja luz".

site da jmn:
http://www.jmn.org.br/publicacao.asp?codCanal=14