sábado, 14 de setembro de 2013

PASTORAL 15/09/13 - JESUS NÃO ESCOLHE OS BONS

JESUS NÃO ESCOLHEU OS BONS

Quem já foi o último a ser escolhido em uma partida de futebol sabe, não é  muito legal. Ficar de fora de uma seleção de emprego, ou de um concurso público, por ser julgado incapaz é algo horrível. Nossa sociedade é altamente competitiva, uns dizem que já competimos desde a fecundação, a vida é uma selva e por aí vai. Claro que eles tem razão. Mas com Deus é diferente.

Não existe uma competição de quem será o melhor, quem será aquele que sentará a direita do Rei. Se você tem esperado privilégios no Reino, com certeza você tem entendido isso errado. Deus não escolhe os bons, os fortes e os capacitados, mas Ele busca e procura os verdadeiros, os sinceros, os disponíveis e dispostos a segui-lo de todo coração e alma. Não se trata de fazer as coisas do Reino de qualquer jeito, por qualquer um, sem empenho ou dedicação. A questão, é que às vezes para as pessoas de fora da Igreja (e até de dentro) fazer parte desse organismo é apenas para “uma elite espiritual”. A grande maioria, no máximo, fica com espectadores dos cultos e programações, como uma espécie de massa que sustenta financeiramente e forma um público para aplaudir os “ungidos ministros”.

Então para sustentar essas massas de pessoas, a Igreja é forçada a privilegiar os bons. Os bons cantores, pregadores, palestrantes, levando a uma profissionalização da Obra do Reino de Deus. Em si mesmo, isso não é ruim, mas quando perdemos a verdade e a sinceridade do que fazemos e realizamos “a obra” apenas porque somos pagos para isso, aí já era, perdemos a essência.

A Bíblia diz: Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são” (NVI)1 Coríntios 1:28. Tem algo mais insignificante do que um pastorzinho que foi esquecido até pelo seu pai na hora que o homem de Deus veio a sua casa para ungir o novo Rei de Israel? E o que dizer de um bebê que nasce em uma manjedoura em uma cidadezinha chamada Belém? Até os “grandes homens” como Moisés e Paulo, precisaram sair de seus “pedestais” para serem usados por Deus.

Em resumo, Deus não precisa de nossa inteligência, nem de nossa força, muito menos de nossa moralidade. ELE procura a verdade em nossos corações, de nossas motivações e atitudes. ELE busca o ESPÍRITO em nós, a essência perdida, deturpada e corrompida que somente os que ouvem a Sua voz e o seguem, conseguem entender isso. O desafio não é termos os melhores artistas, profissionais, ou os melhores moralmente falando, o nosso alvo é: sempre estarmos dispostos a olhar a verdade de quem somos e sermos capazes de dizer não para o que somos, tomando a cada dia a Cruz de Cristo e ter disposição para segui-lo. Os bons seguem seus próprios caminhos, pois julgam ser melhores, mas os fracos, os pecadores, os cansados e sobrecarregados, podem esperar no Senhor, pois ELE renova as nossas forças.  Quanto a mim, sei que nunca serei bom o bastante, nem capaz de fazer aquilo que deve ser feito, mas uma cosia é certa: VOU CONTINUAR TENTANDO.

PJ 

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