JESUS NÃO ESCOLHEU OS BONS
Quem já foi o último a ser escolhido em uma partida de
futebol sabe, não é muito legal. Ficar de fora de uma seleção de emprego, ou de
um concurso público, por ser julgado incapaz é algo horrível. Nossa sociedade é
altamente competitiva, uns dizem que já competimos desde a fecundação, a vida é
uma selva e por aí vai. Claro que eles tem razão. Mas com Deus é diferente.
Não existe uma competição de quem será o melhor, quem será
aquele que sentará a direita do Rei. Se você tem esperado privilégios no Reino,
com certeza você tem entendido isso errado. Deus não escolhe os bons, os fortes
e os capacitados, mas Ele busca e procura os verdadeiros, os sinceros, os disponíveis
e dispostos a segui-lo de todo coração e alma. Não se trata de fazer as coisas
do Reino de qualquer jeito, por qualquer um, sem empenho ou dedicação. A
questão, é que às vezes para as pessoas de fora da Igreja (e até de dentro)
fazer parte desse organismo é apenas para “uma elite espiritual”. A grande
maioria, no máximo, fica com espectadores dos cultos e programações, como uma espécie
de massa que sustenta financeiramente e forma um público para aplaudir os “ungidos
ministros”.
Então para sustentar essas massas de pessoas, a Igreja é
forçada a privilegiar os bons. Os bons cantores, pregadores, palestrantes,
levando a uma profissionalização da Obra do Reino de Deus. Em si mesmo, isso
não é ruim, mas quando perdemos a verdade e a sinceridade do que fazemos e
realizamos “a obra” apenas porque somos pagos para isso, aí já era, perdemos a
essência.
A Bíblia diz: “Ele
escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são,
para reduzir a nada as que são” (NVI)1 Coríntios 1:28.
Tem algo mais insignificante do que um pastorzinho que foi esquecido até pelo
seu pai na hora que o homem de Deus veio a sua casa para ungir o novo Rei de Israel?
E o que dizer de um bebê que nasce em uma manjedoura em uma cidadezinha chamada
Belém? Até os “grandes homens” como Moisés e Paulo, precisaram sair de seus “pedestais”
para serem usados por Deus.
Em resumo,
Deus não precisa de nossa inteligência, nem de nossa força, muito menos de nossa moralidade. ELE procura a verdade em nossos corações, de nossas motivações e
atitudes. ELE busca o ESPÍRITO em nós, a essência perdida, deturpada e corrompida que somente os que ouvem a Sua voz e o seguem, conseguem entender
isso. O desafio não é termos os melhores artistas, profissionais, ou os
melhores moralmente falando, o nosso alvo é: sempre estarmos dispostos a olhar
a verdade de quem somos e sermos capazes de dizer não para o que somos, tomando
a cada dia a Cruz de Cristo e ter disposição para segui-lo. Os bons seguem seus
próprios caminhos, pois julgam ser melhores, mas os fracos, os pecadores, os
cansados e sobrecarregados, podem esperar no Senhor, pois ELE renova as nossas forças. Quanto a mim, sei que nunca serei bom o
bastante, nem capaz de fazer aquilo que deve ser feito, mas uma cosia é certa:
VOU CONTINUAR TENTANDO.
PJ
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