sexta-feira, 21 de março de 2014

NOSSO COSTUME E NOSSOS DESAFIOS 16/03/2014

Por muito tempo eu pensei que ser crente fosse ir ao templo, participar da Escola Bíblica, entregar o dízimo, não falar palavrão, não beber, não fumar, ler a Bíblia diariamente, etc. Mas percebi que isso só, não basta. Eu sempre olhei para o céu e pensava comigo mesmo: será que existe algo mais que possa me completar e me fazer plenamente feliz? Mas como sou humano, condicionava a minha felicidade a qualquer coisa, às vezes conseguia, às vezes não, porém não importava, sempre faltava algo. Este sentimento de falta, eu acreditava que poderia saciá-lo, mas não podia. O que eu poderia fazer? Continuar buscando Deus nos rituais evangélicos,como: cultos, encontros, seminários, congressos, montes, etc; ou tentar outra coisa. Eu tenho tentado esta outra coisa que é buscar fazer “tudo o que precisa ser feito”.

Em Lc. 22:39 diz: “Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam.”. Jesus,  sobe o monte como o de costume, mas para se preparar para algo que não era de costume. Interessante é pensar que o “costume” de Jesus de orar no monte, não o impediu de realizar algo totalmente novo, difícil e improvável. Isso, porque o seu “costume” não ganhou vida própria. Quantas vezes nós queremos manter nossa posição de “crentes experientes”, de líderes da Igreja e, para manter isso, abrimos mão de “tudo que precisa ser feito”. Assim, para manter nossa religiosidade, abrimos mão da vontade de Deus, pois ela, em alguns momentos é confrontadora e dolorida. Por muito tempo a minha motivação foi manter o costume, mas hoje Deus tem me chamado ao monte das Oliveiras (Getsemani) para ser amassado e colocado na prensa para ser quebrado, pois ELE quer derramar sobre mim Unção. Não somente a mim, mas a Igreja tem sido chamada ao lugar do quebrantamento, pois é um coração quebrantado que produz unção de avivamento.

A palavra Getsemani, significa: GET – prensa e SEMENI – unção, portanto é um mecanismo onde se pressionava as azeitonas contra uma pedra para retirar o azeite. Pode até parecer que isso é uma espécie de teologia do sofrimento, mas não é. Muito pelo contrário, eu tenho aprendido que somente com o quebrantamento verdadeiro do nosso coração é que experimentamos a unção e o avivamento de Deus, isto é a vitória da Cruz, ou seja a submissão dos desejos do meu coração para a vontade de Deus. Este é o desafio. Esta lógica, por mais estranho que possa parecer é real e verdadeira: para vencer com Cristo é preciso perder para ELE. E isso nos levará a “fazer tudo o que precisa ser feito”     PJ 16/03/2014

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